
Em entrevista por telefone ao GloboEsporte.com, o ídolo da torcida vascaína falou sobre diversos assuntos: o rótulo de carrasco do Flamengo, o arrependimento por sua passagem frustrada pela Gávea e o histórico negativo recente no confronto. Afirmou que, de tão esperado, o fim do jejum de 11 anos no estadual serviria até para apagar o último rebaixamento. Recordou também os gols mais saborosos que fez sobre o Rubro-Negro.
Para Edmundo, os principais jogadores precisam saber lidar com a implacável pressão em um clássico como este, e talvez isso tenha faltado em derrotas anteriores para o adversário.
- Isso é muito individual, mas é claro que o que nós podíamos fazer para motivar o grupo e mostrar o tamanho daquele momento era feito. Sempre tive um grande amor pelo Vasco. E desde moleque o Flamengo era o grande rival. Aprendi que tinha que ganhar e levei isso para a minha vida. Era um sentimento forte. Mexia comigo ver a cidade parada para assistir. Então, a semana era diferente, de uma dedicação fora do normal. Eu ficava agitado. Tem pessoas que sentem mais a responsabilidade, outras ficam mais preparadas e gostam disso. Tudo porque é um jogo marcante e pode ser único na sua vida - ressaltou.
Além destes ingredientes, o ex-camisa 10 não perdia a chance de criar comemorações irreverentes e tripudiar sobre o Flamengo quando possível. Além, é claro, de a torcida rival jamais tê-lo perdoado pelo fracasso no clube no ano do centenário, ao lado de Sávio e Romário.
- Não teve outro time em que fiz tantos gols como sobre o Flamengo. A torcida deles sempre pegou no meu pé, me xingava, hostilizava, e isso me enchia de força. Era um confronto pessoal mesmo - explicou.
Fonte: GE
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