sábado, 12 de abril de 2014

Carrasco do Fla, Edmundo sonha com título e lembra: 'Confronto era pessoal'

Edmundo vasco (Foto: André Durão)
Como um autêntico torcedor, Edmundo conta as horas para o jogo decisivo de domingo. E não só pela possibilidade de ver o Vasco erguer mais uma taça. Para ele, a excitação é multiplicada quando o Flamengo está do outro lado. Contra o arquirrival, o Animal coleciona boas memórias.  Foram 20 clássicos com a camisa cruz-maltina recheados de alegrias, eventuais tristezas, polêmicas, provocações, rusgas e gols. Muitos gols. No total, balançou a rede rubro-negra 18 vezes por três clubes diferentes. A vontade de estar em São Januário em meio à preparação para a final do Campeonato Carioca o domina dos pés à cabeça, principalmente porque o ex-atacante faz questão de admitir: a semana antes do duelo era especial e exigia uma concentração acima do normal. 

Em entrevista por telefone ao GloboEsporte.com, o ídolo da torcida vascaína falou sobre diversos assuntos: o rótulo de carrasco do Flamengo, o arrependimento por sua passagem frustrada pela Gávea e o histórico negativo recente no confronto. Afirmou que, de tão esperado, o fim do jejum de 11 anos no estadual serviria até para apagar o último rebaixamento. Recordou também os  gols mais saborosos que fez sobre o Rubro-Negro.

Para Edmundo, os principais jogadores precisam saber lidar com a implacável pressão em um clássico como este, e talvez isso tenha faltado em derrotas anteriores para o adversário.

- Isso é muito individual, mas é claro que o que nós podíamos fazer para motivar o grupo e mostrar o tamanho daquele momento era feito. Sempre tive um grande amor pelo Vasco. E desde moleque o Flamengo era o grande rival. Aprendi que tinha que ganhar e levei isso para a minha vida. Era um sentimento forte. Mexia comigo ver a cidade parada para assistir. Então, a semana era diferente, de uma dedicação fora do normal. Eu ficava agitado. Tem pessoas que sentem mais a responsabilidade, outras ficam mais preparadas e gostam disso. Tudo porque é um jogo marcante e pode ser único na sua vida - ressaltou.

Além destes ingredientes, o ex-camisa 10 não perdia a chance de criar comemorações irreverentes e tripudiar sobre o Flamengo quando possível. Além, é claro, de a torcida rival jamais tê-lo perdoado pelo fracasso no clube no ano do centenário, ao lado de Sávio e Romário.

- Não teve outro time em que fiz tantos gols como sobre o Flamengo. A torcida deles sempre pegou no meu pé, me xingava, hostilizava, e isso me enchia de força. Era um confronto pessoal mesmo - explicou.


Fonte: GE

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